Da última vez que escrevi aos amigos, com votos de um novo ano feliz, falei da necessidade premente de perdermos algumas coisas para ter espaço para outras... E isso, ao menos, consegui cumprir.
Perdi peso, sentimentos e pessoas. Doeu um pouco, é verdade. Mas no balanço final foi extremamente positivo.
Por que? Porque hoje consigo perceber que eu não precisava de nada do que perdi . Era tudo gordura. Essa, aliás, foi uma lição que aprendi quando trabalhei no Jornal Bom Dia: há sempre o que cortar!
Assim como nos textos, na vida da gente há excessos que podem – e devem - ser dispensados. Só precisamos ter olho clínico para separar o que de fato é essencial.
Por tudo isso, renovo meus votos para que, em 2009, você tenha muitas perdas e possa valorizar o que realmente lhe importa!
P.S. E que possamos estar juntos para dividir perdas e danos com uma boa cerva, porque “também sem uma cachaça ninguém segura esse rojão!”