quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tá na Tribuna Popular!

"A Secretaria de Educação de Jaboatão dos Guararapes (PE) está realizando seleção simplificada para a contratação temporária imediata de 510 professores.
Os profissionais serão contratados em duas categorias: professor polivalente, com salário de R$415,00, acrescido de 30% (trinta por cento) da gratificação de exercício de regência de sala ou professor aulista, que receberá R$3,50 por hora-aula com o mesmo percentual de bonificação."

As inscrições estão sendo aceitas hoje, 29, e amanhã. Hoje, mais de 3 mil pessoas engordaram a fila na frente da sede do Clube Intermunicipal, localizado na Rua Nilo Peçanha, nº 303, Prazeres, Jaboatão dos Guararapes-PE.
E, então, o ensino é levado a sério no Brasil ?!?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Coragem

Virada a página “saudade”. Falo hoje de outra palavra difícil de encarar: coragem.
Ela é dura. Pesa. Dói. Antes de nos enchermos dela, costumamos reclamar um pouco. Ter dó de nós... Daí, respiramos fundo e eis que surge uma coragem estruturada, robusta, cheia de energia para enfrentar seja lá o que for. A coragem é assim, a gente decide que vai encarar e pronto. Encara.
Falar o que a gente pensa é questão de coragem, pensam alguns. Para mim esta atitude tem mais a ver com sentimento mesmo. Quando falo ou escrevo o que sinto não estou sendo exatamente corajosa. Mas passional. Falei porque senti. Depois pode até ser que eu me arrependa. Mas a atitude é maior do que qualquer arrependimento. Porque o sentimento é maior.

Mas tem outra coisa... Quando digo ou escrevo, materializo. E isso, em geral, tira a força do que eu estava sentindo. É como se ao dividir com alguém eu tivesse a capacidade de transferir aquilo. Então sinto menos. É contraditório? Talvez. Porque, de certa forma, quando escrevo aquela verdade ela vai se tornando mentira...
Bom, é isso! Não acreditem muito em mim!
Ótima semana.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Para fechar o tema "saudades" (nesta semana)

Tenho saudades de conversas descompromissadas com certos amigos que, às vezes, só às vezes, acabavam me comprometendo…

Saudades especiais de um com quem podia fazer brincadeiras ortográficas, piadas gramaticais… Inventava até pegadinhas léxicas só para deixá-lo com uma pulga atrás da orelha… E sempre funcionava! Saudades de seu humor refinado, de seu charme contido… Até mesmo de suas frases feitas. O mais engraçado – e o que ele não sabe até hoje – é que eu soube (antes) todas as vezes que ele quis me enganar e me diverti com sua infantilidade. Mesmo assim, nunca o odiei por mais de um dia. Seu talento profissional, em especial, inspira minha admiração por ele até hoje.

Outra saudade é de quem me embalava em horas e horas de conversa envolvente. Algumas mentiras, é verdade. Mas irresistíveis. Ele era musical e me apresentou para nomes dos quais jamais me separei. Lembro-me que depois de anos distantes conseguimos nos sintonizar até mesmo numa festa junina, rodeados de gente chata cheirando a quentão… Numa daquelas noites de São João, falamos de música a política em quase duas horas de conversa ininterrupta. Eu usava um longo vestido xadrez e tinha 19 anos. Há quem diga que ele é minha alma gêmea. Eu acredito. Mas jamais passamos de um beijo. E já faz 16 anos que fitei, pela primeira vez, seus pequenos e vivos olhos negros.

A saudade mais intensa, no entanto, é daquele que grudou na minha pele (feito tatuagem). Daquele com quem fiquei, no início, apenas na intenção de desafiar meu pai. Mas com quem trilhei metade da minha existência logo após me revelar apaixonada… Dele recebi as maiores provas de amor, amizade, confiança e cumplicidade. E é com ele que ainda penso em ter a Luiza e o Miguel (ou Lucas, ainda não definimos)...

Sim. É de amor que estou falando. Todas estas saudades são de pessoas amadas. Profundamente amadas por mim. E não me envergonho de falar disso. Amar não está fora de moda, não. O problema é que as pessoas estão cada vez mais envolvidas em futilidades e temem o amor. Só isso.

Eu amo. Por isso mesmo, vira e mexe, sofro. Mas sofro pela naturalidade com que tudo acaba e não por ter vivido tudo o que me propus. Enfim, hoje cortei uma laranja, respirei profundamente, e senti uma falta enorme desses três homens que ficaram em mim, independentemente do tempo e dos dias que seguem.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Aos 88 anos, Tinoco precisa de trabalho

Tá no Balaio do Kotscho! Vale a leitura. É o retrato de um Brasil contraditório. Rico em cultura popular, mas que comumente vê seus grandes artistas terminarem os dias na miséria!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

foto: Fernanda Moraes
É difícil descrever o prazer de saborear um petit
gateau. Mas vou tentar, embora cada receita e local onde esta sobremesa é saboreada faça variar, é claro, a sensação do paladar.

Bem, vou começar pelo último mais saboroso que experimentei. Foi em 2008. Era um dia de março, fazia muito calor e eu me despedia da Ilha Bela no espetacular Bar e Restaurante Almirante (lado sul da ilha). Lá, pude apreciar um espaguete com frutos do mar e, para arrematar, comi lentamente um petit gateau! A combinação do bolo quente, de recheio cremoso, com aquele sorvete refrescante é algo indescritível. Com vista para o mar então... Aquela brisa, os belos garçons vestidos de marinheiros... E aquele petit gateau... A cada colhereda eu pensava: - aproveite, Elaine... Desperte seu paladar para este momento único!

Ainda em 2008, escapei num dia de semana com uma amiga e fui saborear a tão especial sobremesa num café da cidade, o Pepper. Em plena segundona, estendemos o horário do almoço e abusamos! Exageramos no almoço e completamos a estripulia com o desejado bolo com sorvete! Este tinha cereja e chantilly – uma variação da casa. Delícia!
Bom, é claro que também já felicitei meu paladar com um caprichado petit gateau em jantarzinhos românticos. Mas confesso que não encontrei um companheiro tão apaixonado pela sobremesa... Isso tornava o jantar menos cúmplice, afinal meu par não apreciava tanto o doce quanto eu...

Com as devidas variações, portanto, sempre considero “sagrado” o momento de me deliciar com tal guloseima. E é assim até hoje. Mesmo quando saboreio esta sobremesa em casa, jogada no meu sofá, sinto uma sensação maravilhosa. É como se tudo devesse parar para eu sentir o sabor! Essa da foto acima foi preparada ontem, por minha amiga Fernanda Moraes, em menos de 50 segundos! Ficou ótima!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Saudade...




A saudade martela, bate fundo... Engole até mesmo as palavras!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

“Shampoo Esperança”


Eu resisti. Mas não tem jeito. Hoje é o quarto dia que abro meu e-mail e cai uma mensagem inusitada: “Shampoo Esperança”. No corpo do e-mail uma pergunta seguida de forte promessa: Porque você ainda é Calvo? Se a solução para seus problemas acaba de chegar em suas mãos!

É claro que essa é só mais uma entre centenas de porcarias que caem na minha caixa postal diariamente. Mas não deu para deixar passar por mais um dia. Talvez seja a palavra “esperança”. Talvez seja o “shampoo” grafado a tio Sam... O fato é que tive, por um momento, um fio de esperança... Quem sabe este xampu poderia trazer soluções para além dos problemas capilares? Quem sabe possa penetrar mais fundo na cabeça até atingir nervos e neurônios? Trazendo mais criatividade e agilidade a medrosos candidatos à calvície...

E a mensagem termina bem ao gosto popular: “A hora é agora. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!”.