Indagam se estamos bem, como se fosse naturalmente fácil responder de prontidão. As vezes até é. Mas em geral precisamos olhar no ‘fundo do centro’ de nossa alma para entender o que está se passando naquele exato momento. As condições que envolvem humor e estado d’alma são extremamente subjetivas e variáveis. Da mesma maneira se comporta a moda. Basta um acessório a mais ou fora do lugar para a beleza se tornar brega. Basta uma ousadia acertada para que o brega seja chique. Não há regras muito definidas. Vale o bom senso. Por isso, ao ser questionada se fulano está bonito e elegante é difícil responder de pronto: está chiquérrimo ou está brega! Antes, é preciso analisar o visual. Entender o contexto... Observar os acessórios e, às vezes, até compreender a razão antropológica de fulano se vestir daquele modo e não de outro. Ainda mais considerando o turbilhão que se tornou o Brasil... É quase impossível categorizar quem foge dos padrões pré-estabelecidos... Hoje, a moda permite quase tudo, desde que a roupa fale de você, converse com você e te receba bem... Ou seja, se combinar com o seu jeito de ser e ver o mundo está tudo certo. Todas as cores estão liberadas, a mistura delas também. Listrado e bolinha pode. Xadrez e listrado também. Baixinhas podem usar longo, sim. Só não vale deixar a roupa aparecer mais do que você e sua personalidade. É proibido ficar calado dentro de uma roupa linda! É preciso usá-la como mais um modo de expressão. E se as roupas forem encaradas assim, com desprendimento, bom-humor e bom-senso, será cada vez mais difícil dizer o que, afinal, é brega. A não ser nos casos de fórceps!
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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